No início foram nossso pais que se preocuparam em reunir o que viriam a ser documentos históricos, os primeiros recortes de jornais! Quase que
simultaneamente, alguns de nós já os recortavam tambem para guardá-los, até quando e para quê? Não sabíamos o quanto valeriam aqueles pedaços
de papel que no futuro serviriam para recuperar a nossa história.
Mais tarde, bem mais tarde, poucos de nós se dedicaram com afinco, por capricho próprio, à recuperação de nossa saga marinheira, desde a
adolescência em Angra dos Reis. Montes de papéis, pilhas de cópias xerox de documentos raros e inúmeras folhas datilografadas.
Onde guardá-las? Num escaninho no Clube Naval ou em lugar de livre e amplo acesso a todos os componentes da Turma? Quase um museu! Que loucura!
Eis que nos chegam aos dedos os PCs que nos permitem copiar e guardar tudo em pequeninas peças que quase cabem nos bolsos de um colete
(como se ainda o usássemos). Uma possibilidade para os moradores de apartamentos, onde os espaços valem mais que ouro. A mágica solução
para os conservadores e escrivinhadores de histórias sem importância.
E a Internet? Pronto, a milagrosa solução, só nos bastaria um computador. Poderíamos buscar, recuperar, ler e matar as saudades de
nosso passado sem incomodar ninguem. Uma "home page", aleluia!
Não somos os primeiros. Os bons exemplos e as melhores idéias são para serem seguidas ou aproveitadas. Afinal, o que é isso senão a
história de nossa própria Marinha? Somos um pedaço dela. Eis a nossa memória chegada ao Século XXI, ao próximo milênio!